A dor assola o povo brasileiro. Não há time, cor, credo, condição social ou qualquer outra diferença que deva nos afastar nesse momento tão difícil.
É tempo de união e solidariedade às famílias de atletas, dirigentes e jornalistas, cinegrafistas, fotógrafos e outros profissionais que perderam suas vidas num bom momento profissional, de grande felicidade e reconhecimento.
E se cabe a nós jornalistas mostrarmos ao mundo as conquistas e curiosidades, cabe também, e lamentavelmente, anunciar tragédias como essa, que paralisam pensamentos e trazem à flor da pele todas as emoções e o sentimento de impotência diante da morte improvável e imprevista.
A tristeza nos paralisa. O que fazer? Acender uma vela, vestir-se de branco, colocar flores num local que simbolicamente represente nossos irmãos brasileiros cheios de sonhos, alguns em início de carreira? Não sei, mas dedico a todos meu respeito.
Às famílias dedico amor e solidariedade. Queria abraçar a todas. Nesse momento somos todos Chapecoenses. Estamos em oração por pais, mães, irmãos, esposas, filhos e parentes que perderam alguém nesse acidente ainda inexplicável.
Que haja minutos de silêncio, homenagens,bandeiras a meio mastro, aplausos. Que as lágrimas rolem pelos mortos e pelos vivos, que terão que carregar a dor que é de todos nós, mas que certamente sangrará muito mais intensamente no coração das famílias.
Jornalista vive em busca da melhor notícia, da melhor imagem, do melhor ângulo, da melhor manchete. E essa, definitivamente não é a que gostaríamos de dar. Manchete dolorosa, sofrida, desesperada.
#SomostodosChapecoense. Que Deus conforte os corações e cure as feridas da alma.