O que é alienação parental?

Divórcios no Brasil cresceram mais de 160% entre 2004 e 2014, segundo dados da pesquisa Estatísticas do Registro Civil 2014, do IBGE.
 
Com isso, muitos filhos passam a ter uma convivência conflituosa com os pais e sofrem ao experimentar culpa, fúria, tristeza e insegurança.

Algumas crianças menores voltam a fazer xixi na cama, param de comer, ou comem em excesso, têm pesadelos e queda no rendimento escolar.

São mais agressivos na escola, com reflexos que provocam desequilíbrio e trazem muitos problemas no desenvolvimento da criança e do adolescente.
 
Isso já acontece com a separação, mas é agravado quando quem detém a guarda da criança passa a desconstruir a imagem do outro, ou vice-versa.

O cônjuge que pega a criança apenas em datas determinadas usa o tempo que passa junto aos filhos para denegrir a imagem do outro.

Alienação Parental

Impedir que a criança tenha contato com o pai ou a mãe, mudar frequentemente sem avisar e sem justificativa, apresentar falsa denúncia são tipos de alienação parental previstos na lei.

O ex-casal não leva em consideração que a separação conjugal já provocou angústia emocional, e por si só, já pode comprometer todo o desenvolvimento infantil.

Então se a separação já causa estresse, o conflito pode agravar muito o problema. A criança não deve ser exposta à alienação parental.

O grave dessa situação é que nesse contexto os pais se esquecem que existe ex-marido e ex-mulher, mas não existe ex-filho.

Filhos são para sempre, e os pais são responsáveis pelo seu bem-estar físico e emocional, estejam morando juntos ou não.

Alienação parental é crime
Se a alienação parental é crime desde 2010, para mim crime mesmo são pais desequilibrados que transformam seus filhos em objeto de disputa e chantagem.
 
Então a alienação é a maior demonstração de perversidade. Ao se vingar do ex-cônjuge, as principais vítimas são as crianças e adolescentes.

O ideal seria que os filhos pudessem ter a tranquilidade de saber que poderão contar sempre com os pais, independente de morarem ou não na mesma casa.
 
Afinal de contas, pai e mãe devem ser porto seguro. Oferecer amor que cura, afaga e conforta.

E não causar novas feridas. Isso a separação já faz. Pensem bem nisso. E sejam felizes com seus filhos.
 
 

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