A preocupação com o avanço do coronavírus já faz parte do dia a dia de cada um de nós. E, claro, essa insegurança acaba afetando o ambiente escolar. A melhor forma de enfrentar o problema é seguir as orientações das autoridades através de fontes confiáveis como a OMS, Ministério da Saúde e secretarias de saúde do seu estado ou município.
Medidas de prevenção
No momento, a principal recomendação é adotar medidas de prevenção e o melhor método para evitar o coronavírus é lavar as mãos com frequência, com água e sabão, seguido do uso de álcool gel, que é o único que mata o vírus.
Além disso, deve-se cobrir a boca e o nariz ao tossir/espirrar e manter distância de ao menos dois metros de pessoas que estejam tossindo ou espirrando. Evite tocar nos olhos, no nariz e na boca.
É importante saber também que o vírus é transmitido pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como gotículas de saliva, espirro, tosse, contato pessoal próximo e contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos. Por isso, hábitos de higiene são as principais formas de prevenção.
O uso de máscara não é recomendável se a pessoa não tiver nenhum sintoma. Só está no grupo de risco quem teve contato com um possível transmissor.
As orientações são fundamentais para as escolas porque são ambientes fechados, com grande número de pessoas e com realização frequente de atividades coletivas.
Medidas individuais para profissionais, alunos e responsáveis
Vale reforçar:
Higienizar as mãos com água e sabão, seguido do uso de álcool gel, antes das refeições, após tossir, espirrar ou usar o banheiro.
Também deve ser evitado o compartilhamento de alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal. Essa recomendação deve ser reforçada com os familiares dos alunos.
Ao tossir ou espirrar, ensine às crianças a proteger boca e nariz com a parte interna do cotovelo ou com lenços (preferencialmente descartáveis). Isso é o que se chama de etiqueta respiratória e é essencial para evitar a disseminação de gotículas das secreções no ambiente.
Medidas institucionais
Às instituições de ensino, recomenda-se:
Promoção de atividades educativas sobre higiene de mãos e etiqueta respiratória.
Limpeza e desinfecção das superfícies das salas de aula e demais espaços da escola (classes, cadeiras, mesas, aparelhos, bebedouros e equipamentos de educação física) deve ser feita após o uso. Preconiza-se a limpeza com detergente neutro, seguida de desinfecção (álcool 70% ou hipoclorito de sódio).
Equipamentos de consumo de água de contato direto da boca com torneiras e bebedouros também não são recomendados. Deve ser, dentro do possível, estimulado o uso de recipientes individuais para o consumo.
Manter os ambientes arejados por ventilação natural (portas e janelas abertas) e evitar atividades que envolvam grandes aglomerações em ambientes fechados, durante o período de circulação dos agentes causadores de síndromes gripais, como o novo coronavírus.
Em caso de dúvidas, é importante disponibilizar os canais de esclarecimento: ouvidoria do SUS (136) e site saúde.gov.br/coronavirus.
Literatura como ferramenta para trabalhar hábitos saudáveis
É bom lembrar que a baixa imunidade do corpo nos deixa mais vulneráveis às doenças. Por isso, ter um estilo de vida saudável, consumir alimentos nutritivos, ter um sono adequado e fazer exercícios são medidas importantes para se proteger.
No caso das crianças, é essencial passar as informações através de atividades lúdicas. Um caminho é a literatura. A editora Colli Books trabalha com projetos que abordam temas que alertam para os cuidados da saúde, higiene e convívio comunitário. Um deles é o livro Luke, o macaco atleta, da escritora Isa Colli, que conta a aventura de um macaco que mantém hábitos de alimentação saudáveis e pratica atividades físicas diariamente.
“As escolas que já adotam o livro nos mostram resultados muito positivos porque as crianças acabam influenciadas pelo exemplo do macaco atleta. Fico feliz de estar multiplicando ações positivas. Todos sabemos que uma criança bem nutrida aumenta sua imunidade e corre menos risco de ficar doente”, afirma Isa Colli.
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