Se a terceirização de muitos serviços pode ser a solução no mundo dos negócios, especialmente por baixar custos, o mesmo não pode ser dito em relação à educação dos filhos, que deve ser assumida por pais atentos e presentes, que imponham limites e se dediquem, para que as crianças não percam a referência.
A correria para consolidar a vida profissional, o cansaço e as muitas atividades dentro e fora de casa (especialmente para as mulheres, que cumprem dupla e até tripla jornada) não devem impedir o acompanhamento da rotina das crianças.
Deve ficar claro que cabe aos pais(não aos avós ou às babás e tios) educar, e às escolas ensinar. Essa ordem natural não pode ser desprezada nem invertida sob pena da criação de uma geração sem limites.
Parcerias são fundamentais, porque educar dá trabalho. Mas a criança precisa reconhecer nos pais figuras de autoridade, sentir-se segura de que terá com quem contar. Os pais precisam assegurar que as lições ensinadas em casa serão reforçadas em todos os ambientes que a criança frequente.
Portanto, ao perceber crianças agressivas, cheias de manha, com dificuldades de relacionamento com os amiguinhos, baixa autoestima e que não respeitam limites, esteja certo. A educação foi terceirizada ou negligenciada.
Por isso pais, assumam o controle da educação dos seus filhos, não sejam excessivamente permissivos. Deem carinho e amor, mas deixem claro aos filhos quem dita as regras da casa.
E vale relembrar. Pais educam. A escola ensina. E ponto.