As coleções de livros didáticos, visam atender a demanda e dar suporte ao aluno, ao professor e à escola, no que diz respeito à aplicação de técnicas pedagógicas, bem como a inserção de novas tecnologias, tornando o trabalho mais acessível e atrativo.
Se faz necessário compreender e determinar qual será a classe social a ser trabalhada, pois este ponto determina o seu alcance, quais recursos didáticos devem ser oferecidos e considera a formação do professor que utilizará o material.
Para este momento, indico que trabalhem em uma coleção com concepção pedagógica “Tradicional”, acrescida de recursos didáticos compatíveis com a obra. O auxilio dos paradidáticos são muito bem-vindos.
A abordagem Tradicional é ainda muito utilizada em diversas regiões do país, pois remete o educador à sua formação enquanto aluno, oferecendo segurança em reproduzir um modelo educacional.
Mas, os educadores devem compreender que o processo de ensino-aprendizagem está em constante movimento. Novas teorias pedagógicas vem implementando pesquisas, inovando. Novas abordagens didáticas, vem sendo utilizadas para realizar um trabalho competente, a fim de se conhecer as novas necessidades e especificidades dos alunos, oferecendo-lhe novos patamares educacionais.
Ainda há um caminho muito longo a percorrer, com muitos desafios que não serão fácies de serem vencidos. E a luta tem que ser de todos. Temos que abraçar a causa. A educação é a base para a melhoria de toda sociedade.
Não podemos fechar os olhos para a situação de caos existente, onde jovens em idade escolar, precisam abandonar a escola para trabalhar, outros concluem o ensino médio, mas acabam como analfabetos funcionais, ou professores que abandonam a carreira por causa do baixo salário e da violência, inclusive, nas ditas classes médias & altas.
Novos métodos, novas experiências, novas parcerias (educadores, formadores de opinião, produtores de material didático e governo) devem caminhar juntos na busca de soluções. Somente a união poderá transformar a educação e a educação transformar o mundo.
Se a educação e o lugar de ensino não ampliarem a esfera do conhecimento para essas novas linguagens, elas poderão ter seus espaços definitivamente comprometidos.A escola não pode perder o seu objetivo principal, que não é só escolarizar, mas também sociabilizar.