Contar histórias infantis e escutar músicas pode ser uma terapia para portadores de Alzheimer.
É o que afirmam pesquisadores de vários países europeus liderados por neurocientistas do Instituto Max Planck de Neurociência e Cognição Humana de Leipzig (Alemanha), após estudos e experimentos que têm alcançado progressos fabulosos.
Soube de um projeto chamado \”Conte uma história para Idosos\” e fiquei muito feliz em poder colaborar com a amiga Nizete Ribeiro, uma pessoa extremamente do bem, que cuida com muito carinho da sua mãe.
Ela tenta arrumar a cabeça confusa da sua genitora com lindos contos, histórias infantis e músicas. Muitos idosos voltam a ser crianças e os portadores de Alzheimer não conseguem saber onde guardaram as lembranças. As memórias vão fugindo dos compartimentos internos e fica complicado recuperar o que se perdeu.
Por isso lembrar o passado e ouvir música é uma forma de acalmá-los e entretê-los, mesmo sabendo que no momento seguinte tudo pode ser novamente guardado na gaveta do esquecimento. A doença de Alzheimer (DA) causa demência e é degenerativa, sem fator etiológico determinado.
Desenhar, pintar, cantar ou ouvir histórias são atividades que ajudam, já que a perda de neurônios colinérgicos do núcleo basal de Meynert, é responsável pela falta de inervação colinérgica cortical.
Mas apesar do declínio na memória, idosos com Alzheimer ainda conseguem se lembrar das músicas que ouviam quando eram jovens, dos contos que liam para os filhos, das poesias que recitavam e até dos desenhos escolares que recebiam nas datas comemorativas, índice comprovado pelos terapeutas que usam o recurso para desacelerar o avanço da doença.
É… Além de tocar os corações, histórias infantis marcam as nossas vidas e a música trabalha a nossa mente mais do que imaginávamos!