Alimentar uma criança, às vezes, é tarefa árdua.
Quando ela consome apenas uma variedade reduzida de alimentos, pode rejeitar todas as outras opções fora do seu padrão. E, sem saber se expressar claramente, faz birra, esperneia, grita, se joga no chão numa explosão de movimentos intensos e choro incontrolável.
Na verdade, algumas situações que chamamos de birra podem estar associadas a uma doença chamada Distúrbio da Alimentação Seletiva, ou aparecer como um pedido inconsciente de ajuda para lidar com a frustração. Devemos também considerar os casos de pirraça, mesmo aqueles inerentes à faixa etária da criança.
Cabe ao adulto aprender a identificar a situação e lidar adequadamente com cada uma.
Como identificar os sintomas da síndrome do Distúrbio da Alimentação Seletiva
Observar se a criança consome uma variedade equivalente a 15 alimentos ou menos; se ela rejeita alimentos como leite e derivados; se rejeita frutas; se fecha a boca com força para evitar a ingestão de um alimento novo; se engasga durante as refeições; se chora durante as refeições; se sente náuseas e vômitos ao consumir novos alimentos.
Caso o seu pequeno apresente sintomas como os citados acima, é preciso procurar ajuda médica. Normalmente, o pediatra vai avaliar a gravidade da rejeição alimentar, assim como, também irá verificar a presença de outros problemas que possam levar à rejeição da alimentação, como dificuldades para mastigar e deglutir, alergias alimentares e problemas gastrointestinais.
Em alguns casos mais graves é necessário que o tratamento seja acompanhado por um psicólogo.