Atualmente, o grande impasse de um educador é fazer o seu aluno que, na maioria das vezes, está entre os 7 e 12 anos de idade, ter interesse pela leitura. Outro grande impasse é fazê-lo compreender o que está lendo.
É aí, que entram os contos infantis, histórias criadas principalmente para que a própria criança analise o que está escrito e aprenda avaliar certas situações que ocorrem no seu dia a dia e que, por ser jovem e imatura, ainda não consegue resolver. As fábulas são ferramentas fundamentais para ajudar encontrar a solução para vários problemas, entre eles, os medos.
A literatura possibilita desenvolver conhecimento de certas experiências sem precisarmos passar por elas. Fábulas como “Vivene e Florine em O Pirulito das Abelhas, fornecem valores morais que podem partir como primeira influência das ações positivas ou negativas de uma criança que ainda não estabeleceu estas certas questões. Nota-se, também, a importância de contos de fadas que trazem assuntos corriqueiros, mas que ilustram o perigo tal como em “chapeuzinho vermelho”, para que a criança consiga tomar uma posição e formar uma opinião com base na experiência do personagem.
O meu filho deve ler contos que falam sobre morte e medo?
Em suma, a maioria dos contos infantis clássicos, que se desenvolveram por meio de contações de história para politizarem e até mesmo amedrontarem as crianças, serve para conscientiza-las de coisas que, por mais que já tenhamos repassado a elas, não está claro por não ter havido a experiência. Por essa questão, fornecer uma história que relata morte e medo, por exemplo, abre espaço para que a criança compreenda que, independente do quão irresolutos ambos sejam, fazem parte da sua existência.
No caso de fábulas e até contos de fadas, como já abordado, passa-se a ideia da moral correta, sempre expressada por dois personagens (o bom e o mau), que ilustram claramente o jeito “correto” e o “incorreto”, permitindo que a criança se conscientize dessa forma.
Todos os estilos literários infantis são recheados de ilustrações que retratam o enredo da história e, até mesmo no corpo do texto, nota-se uma escrita leve e de fácil entendimento, para causar interesse aos olhos e imaginação infantis.